quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


Virada do ano terá a segunda Lua cheia do mês de dezembro

Na noite de quinta-feira (31) quem olhar para o céu para acompanhar a queima de fogos do réveillon poderá ver também a segunda Lua cheia do mês de dezembro – a primeira ocorreu no dia 2. Normalmente, cada fase da Lua ocorre apenas uma vez por mês, no entanto, a cada 2,7 anos o fenômeno conhecido como Blue Moon (Lua Azul) é visível na Terra.

A última vez que o fenômeno ocorreu foi em maio de 2007 e a próxima apenas em agosto de 2012. Desde 1999, uma segunda Lua cheia não era vista na noite do dia 31 de dezembro.

De acordo com Jorge Ramiro de la Reza, astrofísico e pesquisador do Observatório Nacional, assim como os anos bissextos a ocorrência do fenômeno da repetição de uma fase da Lua no mesmo mês é algo normal e previsível. “A mecânica celeste rege todos os movimentos do sistema solar. Dentro dessa mecânica há situações, como o Blue Moon, que se repetem de tempos em tempos”, explica.

Como o mês lunar - o período para que a Lua complete seu ciclo - tem 29 dias, a cada 2,7 anos um mês do ano tem duas vezes a mesma fase da Lua. "É uma questão de calendário e de ciclos", explica o astrônomo e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Othon Winter.

No entanto, apesar do nome, não espere que a Lua apareça no céu com outra cor, a não ser a de sempre. Não há nenhuma relação. O nome surgiu de uma interpretação errada da revista “Sky & Telescope”, em 1946.

Naquele ano, o astrônomo amador James Hugh Pruett (1886-1955), usou a expressão - até então utilizada apenas pelo "Almanaque do Fazendeiro do Maine" para designar a terceira Lua cheia de uma estação do ano – para dar o nome ao fenômeno.

Neste ano, a segunda Lua cheia de dezembro será visível nos Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul e África. Na Austrália e na Ásia, a Lua cheia somente poderá ser observada na manhã do dia 1º de janeiro. (Fonte: G1)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009



Ciência e saúde / espaçoCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

24/12/09 - 11h40 - Atualizado em 24/12/09 - 12h10

Tripulação da estação espacial se prepara para comemorar Natal
Complexo orbital será concluído em 2010.
Com gorros natalinos, a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) é fotografada enquanto conversa com suas bases na Rússia, Japão e Estados Unidos. A foto foi tirada no Módulo de Serviço Zvezda (na seção russa da ISS). Na fila da frente estão o comandante de turno da ISS, o americano Jeffrey Williams (à direita) e o russo Maxim Suraev. Na fila de trás (da esquerda para a direita) estão o russo Oleg Kotov, comandante da Soyuz, o americano T.J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi.

Tripulação da ISS se prepara para comemorar o Natal
O complexo espacial é habitado desde 2 de novembro de 2000. A uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a estação orbita a Terra 16 vezes por dia a cerca de 400 km de altitude, monitorando 90% da superfície do planeta. A ISS é uma parceria das agências espaciais de EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. Quando estiver concluída, em 2010, vai pesar 363 toneladas. A tripulação completa é composta por 6 astronautas/cosmonautas, com a missão de conduzir experimentos científicos e preparar futura exploração da Lua e de Marte .

Com 'aposentadoria' dos ônibus espaciais americanos, serão as naves Soyuz as responsáveis pelo transporte de astronautas e cosmonautas à ISS.

Custo de viagem por pessoa em uma nave Soyuz é de aproximadamente US$ 50 milhões

Foi numa nave como essa que o brasileiro Marcos Pontes viajou para a ISS.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Caçadores de planetas


Caçadores de planetas: Irmão Sol, irmãs Terras
Agência Fapesp - 14/12/2009

A 61 Virginis pode ser vista da Terra a olho nu. Ela se encontra a 28 anos-luz da Terra na constelação de Virgem, que, nesse período do ano pode ser observada algumas horas antes do nascer do Sol.[Imagem: NASA]
Estrelas parecidas com o Sol

Um grupo internacional de caçadores de planetas acaba de descobrir quatro novos desses corpos celestes em órbita de duas estrelas relativamente próximas e que são muito parecidas com o Sol.

Os planetas foram encontrados por astrônomos australianos, britânicos e norte-americanos, com a ajuda dos telescópios Anglo-Australiano e Keck, localizados respectivamente na Austrália e no Havaí.

O grupo não observou os planetas diretamente, tendo usado para a detecção o efeito Doppler, que mede como os planetas são atraídos pela gravidade das estrelas dos sistemas de que fazem parte.

Gêmea do Sol

Dos planetas descobertos, três orbitam a estrela 61 Virginis, que é praticamente uma gêmea do Sol, tamanha a semelhança entre as estrelas. As massas dos planetas variam de 5,3 a 24,9 vezes a massa da Terra.

"Esses planetas são especialmente instigantes. Estão próximos, em tamanho, à Netuno, que tem 17 vezes a massa da Terra. Aparentemente, há muitas estrelas parecidas com o Sol que contam com planetas dessa massa ou menor. Isso indica um caminho para descobrirmos planetas menores que podem ser rochosos e com condições favoráveis ao suporte da vida", disse Chris Tinney, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, um dos autores do estudo que será publicado em breve no Astrophysical Journal.

A 61 Virginis pode ser vista da Terra a olho nu. Ela se encontra a 28 anos-luz da Terra na constelação de Virgem, que, nesse período do ano pode ser observada algumas horas antes do nascer do Sol.

Olhando para casa

O quarto planeta descoberto é bem maior, com massa semelhante à de Júpiter, e orbita a estrela 23 Librae, também parecida com o Sol. A estrela está a 84 anos-luz da Terra na constelação de Libra. É o segundo planeta observado nessa constelação, após o primeiro em 2006. O novo planeta tem uma órbita de 14 anos, um pouco maior do que a de Júpiter, que é de 12 anos.

"O que detectamos nesse sistema estelar é muito parecido com o que encontraríamos em nosso Sistema Solar se o estivéssemos observando a distância", disse Simon O'Toole, do Observatório Anglo-Australiano, outro autor da descoberta.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores é a colaboração entre equipes e instrumentos, com o uso conjunto, no caso, de dois potentes telescópios. "Com essa colaboração, teremos uma excelente chance de identificar, nos próximos anos, planetas potencialmente habitáveis em órbita de estrelas próximas", disse Paul Butler, do Instituto Carnegie, em Washington, outro autor do estudo.