quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ISS Tour - Welcome To The International Space Station!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Curso no Observatório Nacional



A Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional tem o
prazer de convidar a todos a participarem do novo curso a distância/2011:

www.on.br

EVOLUÇÃO ESTELAR

O curso é inteiramente grátis. Nenhuma taxa é cobrada aos
participantes. O material produzido, disponibilizado no site do
Observatório Nacional pode ser copiado (donwload) e impresso, desde
que não seja publicado em outros meios de divulgação sem a nossa
previa autorização.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no endereço eletrônico:
http://www.on.br/site_edu_dist_2011/site/index_ee.html

IMPORTANTE: Antes de iniciar o curso não deixe de ler com atenção as
INFORMAÇÕES GERAIS.

SEJAM BEM-VINDOS AO OBSERVATÓRIO NACIONAL E BOA SORTE

Carlos Henrique Veiga
Observatório Nacional/MCT
Pesquisador da Coordenação de Astronomia e Astrofísica
Chefe da Divisão de Atividades Educacionais
Rua General José Cristino, 77 Bairro Imperial de São Cristóvão
Cep: 20921-400 Tel:(005521)3504-9127 Fax:2589-8972
Rio de Janeiro - Brasil www.on.br

domingo, 24 de outubro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Professor Canalle informa



Prezado(a) professor Representante da OBA,

Neste email informamos os seguintes assuntos:

1) Resultados da XIII OBA
2) Convite para participar da Semana Mundial do Espaço


1) Iniciaremos o envio dos certificados de participação na XIII OBA na próxima semana. Os alunos podem entrar com os nomes deles em MEDALHAS
para ver se ganharam medalhas na OBA. Ou esperam o "pacote" da OBA chegar.

2) A pedido da Norma Reis, do MEC divulgamos o convite para participarem da Semana Mundial do ESpaço, o qual está abaixo:

Prezado(a) Senhor(a),

A Semana Mundial do Espaço (http://www.worldspaceweek.org/) é o maior evento de educação espacial do mundo. Ele é promovido pelas Nações Unidas anualmente, de 4-10 de outubro, em diversos países. Os principais participantes da Semana incluem:
· Clubes de astronomia
· Departamentos de astronomia em universidades
· Empresas aeroespaciais
· Agências espaciais governamentais
· Bibliotecas
· Clubes de foguetes
· Observatórios e planetários
· Museus de ciência
· Escolas
· Sociedades espaciais

A Semana Mundial do Espaço convida o setor público e privado a organizar eventos presenciais e/ou online que divulguem a área espacial, expressem pontos de vista sobre a exploracão espacial, envolvendo estudantes ou divulgando ações de entidades públicas ou privadas. As atividades realizadas na Semana podem incluir palestras, exposições, peças teatrais, feiras de Astronomia, observações, concursos, shows, lançamento de foguetes, exposição de posteres, videoconferências, acampamento, simulações, reuniões com especialistas da área espacial, mesas redondas, concurso de logomarca, visitas, música, dentre outras. No relatório da Semana Mundial do Espaço de 2009 (Link para o relatório 2009: http://www.worldspaceweek.org/10-53197_Ebook.pdf) há diversos exemplos.
Para postar um evento na Semana, acesse o calendário do evento disponível em: http://www.worldspaceweek.org/new_event.php).

Depois do evento, adicione no calendário disponível em http://www.worldspaceweek.org/new_event.php

Antecipadamente agradecemos sua atenção, colocando-nos à disposição para esclarecimentos.um relatório sucinto das atividades realizadas, incluindo número de participantes, impressões da imprensa e outras informações que considerar relevantes. Inclua as melhores fotos do evento para o relatório da Semana, publicado anualmente pelas Nações Unidas. e informe os dados solicitados. Divulgue seu evento. Tire fotos, faça uma estimativa do número de participantes e registre toda a cobertura da imprensa. Durante o processo, mantenha-se em contato com seu Coordenador Nacional. Para o Brasil, a Coordenadora é a Sra. Tania Sausem (E-mail: tania@ltid.inpe.br
Atenciosamente,
Norma Teresinha Oliveira Reis
Comitê de Educação da Semana Mundial do Espaço – Brasil
nreis@worldspaceweek.org ou normareis@mec.gov.br
Tel.: 55 61 2022-9385
Cel.: 55 61 8601-8407

Cordialmente,
Prof. Canalle
OBA-Olimpíada de Astronomia e Astronáutica

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Brasília olha para o céu

Alunos da UNB na Nasa


Dois alunos da UnB foram selecionados para estágio de engenharia na Nasa
Correio Braziliense
23-08-2010


Construir robôs, desenvolver pesquisas, montar máquinas, participar de projetos importantes ou simplesmente viajar pelo espaço. Esses são apenas alguns exemplos dos objetivos de jovens brasileiros que sonham em ser cientistas. Para dois estudantes da Universidade de Brasília (UnB), o sonho ficou mais perto. Diego Vioti e Flávio Dias, ambos de 23 anos, tiveram a oportunidade de trabalhar por um mês na Agência Espacial Americana (Nasa). Lá, eles dividiram ideias, participaram de projetos, trocaram contatos e não ficaram apenas na teoria, colocando o conhecimento em prática.

Foram 30 dias de trabalho, no mês passado, em um laboratório no Nasa Engineering Boot Camp, um programa criado pelo cientista norte-americano Michael Comberiate para receber estudantes de ciência de várias graduações — do ensino médio ao mestrado. No Centro de Voos Espaciais Goddard, em Greenbalt, Maryland, os dois brasilienses participaram de projetos com jovens de 50 países. Além deles, outros dois brasileiros fizeram parte da turma: a estudante de engenharia de software da Universidade do Vale do Rio Doce (Univale) Janynne Gomes e o estudante de mestrado do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Thomaz Soriano.

Acostumado a trabalhar em projetos de desenvolvimento de carros de corrida na oficina de engenharia mecânica da UnB, Flávio ajudou a construir outro tipo de veículo nos Estados Unidos. Ele participou do projeto Astrobot, um trator que deve fazer o mapeamento a laser de terrenos cobertos de gelo na Groelândia. “É um protótipo produzido pela Universidade do Alasca e lá no laboratório continuamos a trabalhar nele. Ele anda, perfura a neve e consegue pegar amostras de solo e de água. Ele também pode ficar até três meses percorrendo terrenos perigosos e não precisa de combustível, porque usa energia solar”, conta o estudante.

Enquanto Flávio participava do desenvolvimento do veículo, Diego trabalhava em um projeto de dois robôs: o Nanook e o Moondog. “No primeiro, ficamos encarregados de fazer a interface de um laser, que faz a leitura das distâncias de toda a esfera em torno do robô. Com essa informação, é criada uma imagem em três dimensões para reconhecimento do ambiente explorado e do posicionamento de outros robôs. No segundo, utilizamos microcontroladores para a comunicação do robô com um satélite”, conta o jovem.

Desde pequeno, Diego se interessa por ciência e tecnologia. “Brincava muito de Lego e adorava desmontar carrinhos à pilha e coisas do gênero. Na escola, também gostava mais de matemática e física. Então, juntando o útil ao agradável, acabei na engenharia”, conta. Ele é aluno do 9º semestre de engenharia de teleinformática da Universidade Federal do Ceará (UFC) e, no momento, participa do programa de mobilidade acadêmica no Departamento de Engenharia Elétrica da UnB.

Troca de experiências
Durante o período no centro da Nasa, os brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer tanto o trabalho dos engenheiros da agência espacial como de empresas que desenvolvem pesquisas na área de ciência. “Fomos também em diversas universidades, conhecemos os programas de estudos de cada uma e outras pessoas do Brasil que trabalham lá”, conta Flávio. O mais interessante, no entanto, foi poder colocar a mão na massa. “Acho que o objetivo da engenharia é esse, você faz a pesquisa e põe ela em prática. Fiquei impressionado com o estágio, é mesmo para a pessoa aprender. Se você não sabe, os monitores explicam e apontam o melhor jeito de fazer a atividade dar certo”, diz.

A experiência de trabalhar na maior agência espacial do mundo garantiu a oportunidade de descobrir mais formas de trabalho e interação. “Acredito que o maior aprendizado foi relacionado à troca de experiências com os outros estudantes do grupo. Eram aproximadamente 50 pessoas de diferentes partes do mundo, de diferentes áreas técnicas, cada uma com suas próprias experiências, todas trabalhando em conjunto, com objetivos comuns”, afirma Diego.

Os dois estudantes ficaram sabendo do estágio depois de receberem um e-mail de colegas. Essa foi a primeira vez que alunos brasileiros participaram do projeto, sendo que o Ministério de Ciência e Tecnologia custeou as passagens e as hospedagens dos quatro selecionados. Flávio e Diego já se preparam para voltar no ano que vem. “Mandamos os nossos currículos e fomos aprovados. Como foi a primeira viagem, enquanto os outros estudantes ficaram por 10 semanas, nós, brasileiros, ficamos apenas quatro, mas ainda deu para aproveitar e pudemos contribuir bastante”, conta o estudante de engenharia elétrica.

Quem recebeu os brasileiros no Boot Camp foi o cientista mineiro e diretor do Centro de Informática da Universidade de Loyola em Maryland, Marco Figueiredo. Formado em engenharia elétrica, ele trabalhou durante anos na Nasa, onde projetou um supercomputador para satélites aos 28 anos. Atualmente, ele também coordena um projeto de acesso à internet para comunidades rurais em Minas Gerais. “Precisamos incentivar o interesse dos jovens brasileiros por uma carreira aeroespacial. Fiz uma palestra no começo do ano em São Paulo e o que mais chamou atenção dos estudantes foi a colonização do espaço. É essa a linha que a ciência vai seguir daqui para frente”, acredita.

Futuro
Para Flávio, o futuro está mesmo perto do espaço, qualquer que seja o lugar onde ele vá trabalhar. “Meu sonho, quando era pequeno, era ser piloto de avião, então sempre quis mexer com isso. Fiz um curso de mecânica de aeronave e pretendo trilhar meu caminho nessa área. Sonho com qualquer coisa que me dê oportunidade na aerodinâmica, seja na Nasa ou na Agência Espacial Brasileira (AEB)”, comenta o futuro engenheiro.

Para Diego, um estágio como esse pode abrir muitas portas para um jovem cientista. “Além da experiência e do conhecimento, ele também pode proporcionar boas oportunidades. Já estou estagiando e participando de projetos na área há mais de três anos aqui no Brasil e ouve-se muito que há cada vez mais investimento por aqui. Meu principal interesse é trabalhar com hardware e, atualmente, tecnologia espacial. Mas existem várias áreas interessantes, e as oportunidades que surgem sempre vão mudando nossos rumos”, conclui o estudante.

O conselho de Marco Figueiredo para os estudantes é nunca perder o objetivo e sempre pensar além das possibilidades. “Quando você vir a Lua no céu, observe-a bem e imagine você lá, olhando para a Terra. Então imagine como seria a sua vida numa colônia lunar. Pense em todos os instrumentos necessários para sobreviver na Lua. E quem sabe um dia você não ajudará a construir as máquinas e os equipamentos que vão permitir a criação de uma colônia humana lá. O futuro da humanidade está no espaço. Sonhe com isso e faça esse sonho virar realidade”, sugere Marco.

1 - Pioneiro
O Goddard foi o primeiro centro de voos espaciais criado pela Nasa. Inaugurado em maio de 1959, recebeu o nome do cientista Robert Goddard, pioneiro na construção de foguetes nos Estados Unidos. Uma de suas frases mais famosas é lema do centro: “É difícil dizer o que é impossível, porque o sonho de ontem é a esperança de hoje e a realidade de amanhã”. Atualmente, o instituto coordena satélites, faz operação de redes de acompanhamento de voos espaciais da Nasa e tem programas de ensino para professores e estudantes.
Fonte: Correio Braziliense
Agência Espacial Brasileira

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mensagem do Professor Canalle da OBA



Prezado Professor Representante da OBA,

Convidamos você, seus alunos e toda a sua comunidade para observarem uma rara e extraordinária conjunção Planetária, junto com a Lua.

Em 11, 12 e 13 de agosto de 2010, teremos uma bela e interessante conjunção astronômica, popularmente conhecida por "alinhamento de planetas".

Este tipo de fenômeno possibilita que um habitante terrestre observe alguns astros do Sistema Solar numa mesma região co céu, visualmente próximos entre si. Na conjunção de 11 a 13 de agosto, observaremos a LUA e os planetas MARTE, VÊNUS, MERCÚRIO E SATURNO aparentemente JUNTOS no céu, no horizonte OESTE, logo após o pôr do Sol.

Mesmo sem nenhum instrumento observacional você pode identificar estes astros, nesta região do céu. Claro que se tiver um telescópio ou a luneta GALILEOSCÓPIO, já enviadas para as escolas públicas participantes da XII OBA de 2009, então poderá usá-la para ver a Lua e os Planetas, todos próximos entre sim.

As escolas poderão entrar em contato com o Clube de Astronomia, Observatório ou Planetário mais próximo a fim de buscar auxílio na localização ou mesmo observação através dos telescópios deles.

Veja uma lista destes órgãos NESTE LINK.

Recomendamos voce tentar fotografar a Lua e ou os planetas com ou sem lunetas e colocar nos SITE DA OBA, em MURAL DE FOTOS da OBA

domingo, 27 de junho de 2010

OBA - Olimpíada de Astronomia e Astronáutica


Divulgando mensagem da OBA


"O programa AEB Escola, durante a coordenação da Ivette Maria Rodrigues Soares, coordenou a redação de três livros (Astronomia, Astronáutica, Mudanças Climáticas), os quais fazem parte da coleção do MEC chamada COLEÇÃO EXPLORANDO O ENSINO.

Todos os títulos desta coleção podem ser vistos e baixados do link

COLEÇÃO EXPLORANDO O ENSINO


Os livros Astronomia e Astronáutica foram distribuídos para várias dezenas de milhares de escolas estaduais (os dois num único pacote, e entre os dois volumes um encarte com 8 DVDs).

Eu fui coautor do livro de Astronomia e participei da revisão do livro de Astronáutica.

Outras escolas, caso queiram ver os livros, eles estão disponíveis, gratuitamente nos links abaixo:

link para o livro de Astronautica.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=4233&Itemid=


e abaixo o link de Astronomia

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=4232&Itemid=

Recomendo FORTEMENTE a leitura dos mesmos."
Um abraço.

Canalle
Coordenador da OBA

terça-feira, 8 de junho de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nicolau Copérnico


O Pai da astronomia moderna será enterrado, 467 anos após sua morte

Um dos mais importantes nomes da ciência,o astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543), será novamente enterrado no sábado, em Frombork, na Polônia. Uma pesquisa identificou os restos mortais de Copérnico em 2005 em uma igreja da cidade. Nesta quinta-feira, os restos mortais passaram pela cidade de Olsztyn,na Polônia, em seu caminho de volta a Frombork.
O astrônomo foi o primeiro a teorizar, no século XVI, que a Terra não era o centro do universo. Segundo o jornal The Independent, foram vários anos de pesquisa para que fosse identificado o corpo do astrônomo. A confirmação veio quando se compararam o DNA encontrado em livros do cientista e os restos mortais descobertos na Polônia.
O astrônomo foi enterrado em Frombork em uma igreja, mas sem identificação. Sua tese final que "tira" a Terra do centro do universo foi publicada apenas no final de sua vida, mas mudou a Igreja e influenciou diversos cientistas, como Isaac Newton e Galileu Galilei.

terça-feira, 9 de março de 2010

Brasil ganha prêmios


JC e-mail 3964, de 09 de Março de 2010.

5. Brasil ganha prêmios por participação no Ano Internacional da Astronomia 2009

Evento mundial, que fez parte da Semana Nacional de C&T no ano passado, premiou iniciativas nacionais

O programa "Noites Galileanas" (Galilean Nights) foi realizado de 22 a 24 de outubro de 2009, em todo o mundo, para comemorar as observações telescópicas efetuadas por Galileu Galilei há 400 anos.

O Brasil ganhou três dos seis prêmios concedidos pelo programa, e duas das 12 menções honrosas. Confira:

- Categoria "Maior número de eventos registrados por um único grupo"

Vencedor: Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL), com 29 eventos

Menção Honrosa: Universidade Federal de Alfenas - campus Poços de Caldas, com 11 eventos

- Categoria "Maior número de público em um único evento"

Vencedor: "Exposição de Telescópios", pelo Clube de Astronomia de Brasília, com mais de 16.500 pessoas

Menção Honrosa: "Paisagens Cósmicas", pelo Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas, com 15 mil visitantes

- Categoria "Divulgação na comunidade"

Vencedor: Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas, que percorreu cinco cidades

A lista completa de vencedores está em:
http://www.astronomy2009.org/news/updates/829/

terça-feira, 2 de março de 2010

CLA - Centro de Lançamento de Alcântara


Solenidade marca 27 anos do Centro de Lançamento de Alcântara
Fonte: Imirante
02-03-2010


O evento ocorre no Salão Nobre do Centro Técnico do CLA, na manhã desta segunda-feira.

SÃO LUÍS - Um evento, na manhã de hoje (1º), marca o 27º aniversário de instalação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), comemorado nesta segunda-feira. A solenidade ocorre no Salão Nobre do Centro Técnico do CLA. Na ocasião, um culto ecumênico de ação de graças vai ser realizado. O vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Antonio Oliveira, participa do evento.

Concebido no início da década de 1980, como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), o CLA foi instalado em uma área de 620 km², situado a 408 km de São Luís. O objetivo inicial era permitir o lançamento, a partir do território brasileiro, de um satélite nacional, levado por um foguete também desenvolvido e produzido no país. A primeira operação de lançamento no CLA ocorreu em dezembro de 1989, na "Operação Pioneira", onde foram lançados quinze foguetes SBAT-70 e 2 SBAT-152.

O CLA foi o segundo centro de lançamento de foguetes instalado no país. O primeiro foi o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN). Devido ao crescimento urbano nos arredores do CLBI, que não permitiram ampliações do centro de lançamento, o CLA foi concebido, a partir do Decreto Federal nº 88.136/83, para realizar missões de lançamentos de satélites e sediar testes do Veículo Lançador de Satélites (VLS). Sua posição estratégica - a 2°18 de latitude ao sul, bem próximo à linha do Equador - permitem lançamentos de foguetes com baixo consumo de combustível.

Em outubro de 2003, a assinatura de um tratado de cooperação entre o Brasil e a Ucrânia iniciou os preparativos para o lançamento do Cyclone-4, veículo espacial ucraniano, no CLA. Da parceria entre os dois países, foi criada a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), responsável pela comercialização e operação de serviços de lançamento no Maranhão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Volta à Lua


JC e-mail 3941, de 01 de Fevereiro de 2010.

22. Orçamento de Obama para 2011 deve engavetar planos de voltar à Lua

Nasa deverá usar seus recursos para incentivar empresas privadas a desenvolverem mais projetos de levarem humanos à órbita terrestre

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irá revelar nesta segunda-feira (1/2) sua proposta de orçamento para 2011. O plano, cujo principal objetivo será cortar gastos públicos e gerar empregos, deve engavetar o projeto americano de voltar à Lua até 2020.

O novo orçamento de Obama deve custar aos cofres públicos americanos US$ 3,8 trilhões (R$ 7,1 trilhões).

Para atingir seu grande desafio de reduzir o déficit público do país, que chegou à marca recorde de US$ 1,4 trilhão (R$ 2,6 trilhões), o plano deve cortar US$ 250 bilhões (R$ 468,5 bilhões) de gastos previstos anteriormente. Ao mesmo tempo, ele terá de estimular a geração de vagas de trabalho já que a taxa de desemprego no país chegou a 10%.

Uma das vítimas da nova proposta deve ser o plano da Nasa, agência espacial americana, de voltar à Lua até 2020. O projeto Constellation, que inclui a produção de dois novos foguetes espaciais, Ares-1 e Ares-5, e uma nova nave tripulada chamada Orion, foi lançado pelo ex-presidente George W. Bush em 2004.

Pelas novas diretrizes a serem propostas por Obama, a Nasa deverá usar seus recursos para incentivar empresas privadas a desenvolverem mais projetos de levarem humanos à órbita terrestre.

"Em um momento em que a criação de empregos é a principal prioridade da nossa nação, um programa de tripulação comercial vai criar mais empregos por dólar, porque gerará milhões em investimento privado e utilizará o potencial dos sistemas que atentem tanto ao governo quanto à iniciativa privada", analisou Bretton Alexander, presidente da Federação de Vôos Espaciais Comerciais dos Estados Unidos.

Na semana passada, em discurso ao Congresso americano, Obama qualificou a geração de emprego como sua prioridade número um.

"As pessoas estão sem trabalho. Elas estão sofrendo. Elas precisam de nossa ajuda. E eu quero um projeto para gerar empregos na minha mesa sem demora (...) Empregos devem ser nosso foco número um em 2010", declarou.

Com esse objetivo de reduzir o desemprego, além de alterar o foco da Nasa, o presidente deve estimular gastos em tecnologias verdes, cujo objetivo é preservar o meio ambiente, e aumentar os recursos destinados aos setores de educação e defesa.

O projeto de orçamento de Obama, que começa a valer em outubro deste ano, precisa ainda ser aprovado pelo Congresso americano.
(BBC Brasil, 1/2)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Dia do Astronauta



09/01 comemora-se o dia do Astronauta, que é o indivíduo que navega no espaço fazendo pesquisas e testes e colhendo material para outros pesquisadores. Esta comemoração é de origem americana, pois em 9 de janeiro de 1793, o francês Jean-Pierre Blanchard realizou o primeiro vôo de balão da América do Norte. A data ficou considerada um marco na conquista do espaço.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Troca de satélite pode prejudicar Brasil



JC e-mail 3922, de 05 de Janeiro de 2010.
8. Troca de satélite pode prejudicar previsões do tempo no Brasil

Novo equipamento monitora o país com menos frequência e ainda há risco de ser usado só para Hemisfério Norte
Meteorologistas brasileiros terão de se preocupar também com o clima do Hemisfério Norte em 2010. Caso haja eventos extremos por lá, a previsão do tempo no Brasil poderá ser prejudicada, com impactos sobre a aviação civil, agricultura e o monitoramento de tempestades.

O satélite americano do qual o país dependia para esse serviço, o Goes 10, foi desativado no início de dezembro. Ele produzia imagens da América do Sul a cada 15 minutos. Seu substituto imediato, o Goes 12, continua a fornecer imagens do continente, mas com uma frequência menor - a cada 30 minutos.

Até aí tudo bem. Os 15 minutos a mais não alteram a confiabilidade da previsão do tempo no país, segundo o chefe da Divisão de Satélites do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Frederico de Angelis.

O problema é quando houver condições meteorológicas extremas no Hemisfério Norte - situação frequente no verão e na primavera, quando ocorrem as temporadas de furacões e tornados nos Estados Unidos. Nesse caso, os "olhos" do Goes 12 poderão ser direcionados para lá, deixando o Brasil "às cegas" por períodos de até três horas. "Aí começamos a ter problemas, pois, com essa periodicidade, não conseguimos fazer previsões de curto prazo (para períodos menores do que três horas)", explica de Angelis.

Isso pode ser um problema para a previsão e o monitoramento de tempestades que se formam e se deslocam rapidamente, como as pancadas de chuva que vêm causando desastres no Rio e em São Paulo nas últimas semanas.

"É um pouco complicado, pois há nuvens que se formam e desaparecem em questão de uma hora, e não teremos registro delas", diz o coordenador geral de Agrometeorologia do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Alaor Moacyr Dall"Antonia Junior.

A segurança na aviação também poderia ser comprometida, com uma diminuição na precisão das previsões meteorológicas para planejamento de voos. Na agricultura, o Inpe ficaria impossibilitado, por exemplo, de calcular o acumulado de chuva para um determinado dia com base em imagens de satélite - uma informação crucial para o manejo das lavouras. "Com imagens a cada três horas, o erro torna-se muito grande. O cálculo deixa de ser confiável", explica de Angelis.

Dependência

Os satélites Goes (Geostationary Operational Environmental Satellite) pertencem à NOAA, a agência federal americana que monitora os oceanos e a atmosfera. São aparelhos geoestacionários, o que significa que ficam posicionados sempre sobre um mesmo ponto do Equador, enquanto suas câmeras escaneiam a superfície.

O Goes 10 olhava só para o Sul e levava 15 minutos para escanear todo o hemisfério. O Goes 12 olha para o Sul e para o Norte, por isso leva o dobro do tempo para produzir as imagens de cada continente.

Os dados são fornecidos gratuitamente aos países da América do Sul por um acordo com a Organização Mundial de Meteorologia. O problema é que, pelo acordo, a NOAA tem obrigação de prover imagens a cada 3 horas, mas não menos do que isso.

O Goes 10 foi desativado em 1º de dezembro, após 12 anos de serviço, e imediatamente substituído pelo Goes 12. A agência americana mantém sempre três satélites em órbita: um para o leste dos Estados Unidos, outro para o oeste e um terceiro, de reserva, caso haja problemas com os outros dois.

O satélite mais novo da série, o Goes 14, foi lançado em junho do ano passado e está passando por um período de comissionamento. Segundo Dall"Antonia, do Inmet, uma vez que esse processo seja concluído, o Goes 14 deverá assumir a função do Goes 12 para o Hemisfério Norte, e o Goes 12 passará a se dedicar exclusivamente à América do Sul, como fazia o Goes 10. A expectativa é que isso ocorra em junho deste ano.

Até lá, Dall"Antonia garante que "o Brasil não ficará descoberto", pois pode ainda recorrer ao satélite europeu Meteosat, que fornece imagens a cada 15 minutos. De Angelis, do Inpe, porém, faz a ressalva de que "a única região de boa confiança para o Meteosat é o Nordeste", por causa da posição do satélite (que fica na interseção de Greenwich com o Equador, sobre a costa da África).

(Herton Escobar)

(O Estado de SP, 5/1)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010