domingo, 27 de novembro de 2011

Mars Rover Launch ''Curiosity'' 26/11/11

Curiosity Landing System Drop Test NASA

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

YouTube Space Lab leva sua ideia para o espaço

YouTube Space Lab leva sua ideia para o espaço: As experiências vencedoras serão feitas no espaço, na Estação Espacial, naquela que será a maior aula de ciência já feita, transmitida para o mundo inteiro através do YouTube.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Descobertas dezesseis super-Terras, uma em zona habitável

Descobertas dezesseis super-Terras, uma em zona habitável: Os 50 novos exoplanetas incluem 16 super-Terras, uma das quais com uma órbita no limite da zona de habitabilidade da sua estrela.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Robô Astronauta


Robô astronauta ‘desperta’ e envia tweets do espaço
Atualizado em 26 de agosto, 2011 - 11:06 (Brasília) 14:06 GMT

Para a Nasa, o R2 sinaliza futuro das expedições espaciais

O primeiro robô astronauta com silhueta humana, o Robonaut 2 ou R2, foi ligado nesta sexta-feira e começou a enviar tweets a partir da Estação Espacial Internacional (EEI).

"Estes electrons me fazem sentir BEM! Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a tinman kind (um trocadilho com a famosa frase do astronauta Neil Armstrong quando desceu na Lua em 1969: a palavra human kind , ou humanidade, foi substituída por tin kind, ou os homens de lata)", enviou o robô para sua conta no Tweeter.

Projetado para trabalhar ao lado de humanos, ajudando-os dentro e fora da estação, o R2 foi levado para a EEI em fevereiro pelo ônibus espaciais Discovery.

Embora tenham sido enviados tweets da conta do R2 antes de ele ser "despertado", seus cerca de 40 mil seguidores agora podem ter certeza de que o robô está de fato usando ativamente a ferramenta e que seus circuitos estão operacionais.

Futuro

O robô pesa 136 kg, tem um torso, dois braços parecidos com os humanos, mãos e usa um capacete com um visor. No futuro, ele deve receber pernas, mas agora permanece fixado sobre uma base.

A Nasa pretende fixar o torso sobre um veículo de quatro rodas para explorações na Lua ou em Marte. Existem no momento quatro robôs astronautas, mas o R2 é muito mais avançado.

Segundo a Nasa, o robô é "capaz de velocidades até quatro vezes maiores do que o R1, é bem mais compacto, tem mais destreza e capacidades superiores".

Ele foi projetado para mostrar como robôs reagiriam em ambientes sem gravidade, mas a Nasa espera que ele deixe a estação para auxiliar humanos em caminhadas espaciais.

"O R2 é o primeiro robô humanoide no espaço", disse a Nasa por meio de comunicado.

A agência especial americana não pretende trazê-lo de volta para a Terra.

A Nasa, que ao lado da General Motors levou 15 anos para construir o primeiro robô humanoide, diz que o projeto R2 sinaliza o futuro das explorações espaciais, não em substituição aos humanos, mas para atuar lado a lado.

Se a missão for bem sucedida, outros robôs como o R2 podem ser enviados para trabalhos em satélites ou mesmo em missões no planeta Marte.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 2 de agosto de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SBPC - 10 a 15 de julho em Goiânia

Astronautas e o resveratrol

01/07/2011
Vinho tinto tem efeito similar ao exercício físico
Redação do Diário da Saúde
Resveratrol

Por mais estranho que possa parecer, cientistas estão sugerindo que o ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos causados pelo estilo de vida sedentário.

O estudo, publicado no conceituado periódico científico FASEB Journal, concluiu que a ingestão diária de resveratrol previne os efeitos nocivos que a ausência de gravidade exerce sobre os músculos e o metabolismo ósseo dos astronautas.

O trabalho descreve experiências em ratos que simularam a ausência de gravidade dos voos espaciais.

O grupo que ingeriu resveratrol não desenvolveu resistência à insulina ou perda de densidade mineral óssea, como aconteceu com aqueles que não foram alimentados com resveratrol.

Solução temporária

"Há uma quantidade esmagadora de dados mostrando que o corpo humano necessita de atividade física, mas, para alguns de nós, engajar-se nessas atividades não é fácil.

"Um ambiente de baixa gravidade torna isso quase impossível para os astronautas. Aqui embaixo as barreiras à atividade física são igualmente desafiadoras, sejam doenças, lesões, ou um trabalho de escritório.

"O resveratrol pode não ser um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que alguém possa começar a se mover novamente," afirmou Gerald Weissmann, editor da revista científica.

Exercício em garrafas

Extrapolando os resultados obtidos com o ambiente de ausência de gravidade, os pesquisadores sugerem que o resveratrol pode igualmente ser capaz de prevenir as consequências danosas dos comportamentos sedentários dos seres humanos em condições de gravidade normal.

Os resultados do estudo também demonstram alguns dos mecanismos pelos quais o resveratrol age para impedir a perda óssea e muscular gerada pela falta de atividade.

O composto resveratrol é encontrado no vinho tinto, embora o álcool presente no vinho possa ter efeitos nocivos para a saúde.

Fonte:
Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
URL:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vinho-tinto-efeito-exercicio-fisico&id=6665

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eclipse Total da Lua - Amanhã 15/06/11

Crepúsculo com eclipse
Na noite de 15 de junho, observadores de várias partes do mundo terão a oportunidade de observar um eclipse total da Lua
por Paulo S. Bretones
Wikimedia Commons

. O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.

Denomina-se eclipse ao obscurecimento parcial ou total de um corpo celeste em virtude da interposição de um outro. A palavra eclipse vem do grego ekleipsis, que significa abandono, desmaio, desaparecimento. É uma das raras chances de observar-se um espetáculo tão belo da natureza. Embora os eclipses solares ocorram em maior número, vemos com mais freqüência os lunares, pelo fato de os últimos serem observados em áreas consideravelmente superiores à metade da Terra.

Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua penetra no cone de sombra da Terra, o que só pode acontecer na fase de Lua cheia pelo seguinte: A Terra gira ao redor do Sol num plano. Por exemplo, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo da sombra. Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, ou seja, passa por um nodo, e além disso o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar. A sombra da Terra projetada no espaço se estende em forma cônica por cerca de 1,38 milhão de quilômetros. À distância de aproximadamente 360 mil quilômetros, onde está a Lua, o diâmetro da sombra tem cerca de 9 mil quilômetros. Além de uma parte escura, chamada umbra ou apenas sombra, a sombra da Terra tem uma parte cinzenta denominada penumbra. Mas é a sombra que dá o efeito de beleza ao fenômeno, pois a penumbra na maioria das vezes é imperceptível.

Na tarde de 15 de junho, quando a Lua estiver ainda abaixo do horizonte, e, portanto ainda não terá nascido no horizonte leste, às 15h22min, a Lua cheia começará a "mergulhar" na sombra da Terra. Às 16h22min a Lua estará toda coberta pela sombra de nosso planeta.

No Brasil, para observadores em São Paulo, para considerarmos uma média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.

Mesmo assim será um fenômeno raro e um desafio tentarmos observar a Lua nascendo totalmente eclipsada e o Sol se pondo do outro lado do horizonte.

Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começará a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.

Os eclipses lunares já foram mais importantes para a pesquisa astronômica. Eles forneceram a primeira prova de que a Terra é redonda, foram utilizados no estudo da alta atmosfera do nosso planeta, no estudo da rotação da Terra, no tamanho e distância do nosso satélite além de variações em seu movimento. Além disso, os eclipses podem contribuir com a História na determinação de datas que se deram em tempos remotos.


Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.

As observações do eclipse total da Lua podem ser realizadas com binóculos, lunetas e telescópios de fraco aumento.

Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s. Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição.

Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8.

Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais.

É importante conhecer a trajetória aparente da Lua e fazer um ensaio na véspera para procurar o melhor local. Usando-se teleobjetivas, como o campo é limitado, é possível obter imagens maiores da Lua.

De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol.

Paulo S. Bretones Professor da Universidade Federal de São Carlos, é co-editor da Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia (RELEA) e autor de "Os Segredos do Sistema Solar" e os "Segredos do Universo", da Atual Editora.
Fonte: Revista Scientific American

sábado, 14 de maio de 2011

Gabarito OBA 2011


Acesse o link:

http://www.oba.org.br/sisglob/sisglob_arquivos/provas_oba_2011/GABARITO%20da%20Prova%20nivel%203%20da%20XIV%20OBA%20DE%202011.pdf

quarta-feira, 16 de março de 2011

Está chegando em Mercúrio


Após 6 anos de viagem, sonda tentará orbitar Mercúrio na quinta.
Mais de seis anos depois de ter sido lançada da Terra, a sonda espacial norte-americana Messenger deve começar na quinta-feira a orbitar Mercúrio, no primeiro contato íntimo com o pequeno planeta rochoso desde 1975.

Os astrônomos estão interessados em Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, porque ele é rochoso como a Terra, e não gasoso, como Júpiter.

Existem muitas dessas esferas rochosas em torno de estrelas fora do nosso Sistema Solar, o que significa que Mercúrio poderia oferecer pistas sobre outros mundos, segundo nota divulgada pela Nasa.

"Agora que tantos novos planetas são descobertos ao redor de estrelas em outros sistemas solares, precisamos saber os efeitos do desgaste espacial em superfícies rochosas, para que possamos interpretar os dados telescópicos e de outras formas de sensoriamento remoto que obtemos de outros mundos rochosos ou poeirentos", disse Ann Sprague, do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, que está envolvida no projeto.

O Messenger (significa "mensageiro" e é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu em 3 de agosto de 2004, e desde então fica "dançando" entre a Terra, a Lua e Mercúrio propriamente dito, num complexo movimento que o impede de ser atraído pelo campo gravitacional do Sol.

Na noite de quinta-feira, a sonda começará sua missão de um ano de duração em torno de Mercúrio, orbitando-o uma vez a cada 12 horas e preenchendo lacunas visuais deixadas pela última sonda a estar por lá --a Mariner 10, em 1974-75.

A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície do planeta.

Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Há décadas os cientistas precisam se contentar com as fotos feitas pela Mariner 10, de um só lado do planeta, além de observações terrestres e dados obtidos a partir de Marte e de meteoritos.

No caminho até Mercúrio, o Messenger conseguiu tirar muitas fotos que tinham escapado à Mariner, e restam agora apenas cerca de 5% do planeta por mapear, principalmente nos
polos. A sonda tentará captá-los durante a fase orbital da missão. Fonte:folhaoul.com.br

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação: "Este é um recorde histórico, constituindo a maior aproximação já registrada. Se tivesse sido detectado antes, a probabilidade de colisão teria sido calculada próxima aos 100%."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A serpente da discórdia - Astrologia e Astronomia


Na íntegra
Do Observatório de Cássio Leandro

Nem bem volto das férias e vejo aqui mesmo no G1 uma notícia dizendo que o movimento da Terra teria provocado mudanças nos signos e que um astrônomo estaria explicando como os signos astrológicos estão errados. Além disso, deveria haver um novo signo chamado Ofiúco (ou Serpentário).

Essa notícia gerou uma onda de emails pedindo maiores explicações. Decidi tocar no assunto. E, pelo visto, o ano vai começar quente.

Nenhum astrônomo que se preze vai defender uma nova astrologia, ou qualquer astrologia, como muitos estão dizendo por aí. Essa história de signos defasados é bem antiga, eu mesmo a uso nas minhas palestras, justamante para ilustrar como a ideia de associar um signo (que é, na verdade uma constelação) do Zodíaco de hoje à posição que o Sol ocupava quando a pessoa nasceu está errada.

Considerando ainda que cada signo dita a personalidade da pessoa, a consequência é que a astrologia acaba ligando a pessoa a uma personalidade que não tem nada a ver com aquele indivíduo.

A astrologia começou há 5 mil anos com o intuito de prever o futuro. Que futuro? Ditar o início das estações ou conhecer as épocas de chuva e de estiagem, entre outras previsões. Essas datas eram chave para estabelecer a época de plantio, de colheita, de estocar comida ou água. Era questão de sobrevivência.

O astrólogo do rei, imperador ou faraó, dependendo da civilização, tinha um enorme poder e responsabilidade. Dependia dele a estabilidade política do imperador e do império. Uma previsão errada poderia gerar fome. Com a falta de comida, revoltas iniciariam e cabeças rolariam. Literalmente.

Observações cuidadosas, século após século, mostraram que o Sol percorre um caminho bem definido “sobre” as constelações no céu. Durante o ano, sempre antes do amanhecer, ou logo depois do entardecer, os astrólogos marcavam quais estrelas estariam mais próximas da posição do Sol. Com o passar dos meses, eles notaram que as estrelas iam mudando. Parecia que elas se moviam por trás do Sol. Na verdade, esse é o efeito do movimento da Terra ao redor do Sol, que acaba sendo ‘projetado’ contra um fundo de estrelas.

De um modo geral a coisa funciona assim: as estrelas vistas próximas ao Sol no começo do ano, estariam na direção oposta a ele, seis meses depois. Essas estrelas estão agrupadas em constelações e essas constelações pelas quais o Sol “passa” em frente formam o Zodíaco, que nada mais é do que o caminho percorrido pelo Sol.

Para encaixar todas as constelações em um ano, o Zodíaco foi dividido em 12 partes iguais e a cada uma delas foi associada uma constelação, com datas de entrada e saída do Sol. Quando o Sol estiva sobre uma constelação específica, os especialistas sabiam dizer que era época de chuvas. Quando estivesse em outra, era hora de se preparar para o inverno.

Mas com todo o misticismo atrelado à leitura das estrelas, foi quase uma consequência imediata que os astrólogos começassem a ditar, por exemplo, como o filho do imperador, nascido sob a constelação do Leão, deveria herdar deste signo características como a bravura e a coragem. Talvez fosse uma forma de agradar o chefe e garantir a cabeça caso alguma coisa saísse errado!

Mas a partir de algum momento, prever o futuro no céu ficou a cargo da meteorologia e a astrologia passa a sobreviver de tentar conhecer o destino das pessoas.

Só que faltou combinar com os russos, como diria Garrincha. O Sol, em seu caminho “sobre” as estrelas passa por 13, não 12 constelações. O nome de tal constelação é Ofiúco. Além disso, o Sol não fica exatamente 30 dias em cada uma das constelações. A velocidade da Terra em torno do Sol não é uniforme: o planeta se move mais rapidamente no início do ano (quando está no periélio, a menor distância em relação ao Sol) do que em julho (quando está mais distante do Sol, ou seja, no afélio). Além disso, as constelações não têm o mesmo tamanho no céu.

Mais ainda, o eixo de rotação da Terra não aponta sempre para o mesmo lugar. Imagine um pião rodando na vertical. O seu eixo de rotação aponta diretamente para o teto. Conforme o tempo passa, o pião começa a “bambolear”, ou seja, o eixo de rotação passa a girar também em relação à vertical.

Esse movimento é chamado de precessão e é um dos mais de dez movimentos conhecidos que a Terra realiza. Os principais são rotação, revolução (ou translação, como é conhecido popularmente), precessão e nutação.

Com esse movimento de precessão do eixo de rotação da Terra, as constelações que formam o plano de fundo do céu mudam com o passar de muitos anos. Por exemplo, hoje o eixo de rotação da Terra aponta para a estrela Polaris, no hemisfério norte. Daqui a 13 mil anos estará próxima à Vega. O período total de precessão dos equinócios é de 25 770 anos.

O efeito é sutil, leva alguns séculos para ser percebido, mas os gregos antigos já sabiam deste fato. Na prática, com a passagem dos anos, a constelação em que o Sol parece ocupar no dia 1º de janeiro vai mudar com o passar do tempo. E aqui voltamos ao começo deste texto.

É isso o que o colega Parke Kunkle, da Sociedade Planetária de Minessota, quis dizer. Com a precessão do eixo da Terra, ao considerar a constelação na qual o Sol deveria estar pelas tabelas astrológicas, é possível notar diferenças com a constelação em que o Sol realmente estava, por exemplo, no momento do nascimento de uma pessoa. Isto porque esta data é ditada pelas efemérides astronômicas.

A ideia de Kunkle é usar esse fato para mostrar que não pode haver qualquer ligação entre a posição das estrelas e a personalidade de uma pessoa, muito menos com acontecimentos futuros. O mapa astral de uma pessoa mostra um céu irreal, de modo que a configuração das estrelas no papel é diferente da posição das estrelas no céu.

O seu futuro, o a sua personalidade seria definida pela posição das estrelas há 3 mil anos. Acho que dá para perceber a incongruência das coisas. É interessante ver a reação das pessoas. Algumas juraram Kunkle de morte. Ridicularizaram o caso de Escorpião, afinal a passagem do Sol por esta constelação “dura” apenas seis dias de novembro.

Uma astróloga de renome discorda dele, dizendo que a astrologia não incorpora descobertas científicas e quem quiser usar o novo zodíaco “que fique à vontade”. Pela primeira vez eu concordo com um astrológo, a astrologia não passa em nenhum crivo científico e qualquer astrologia pode ser usada, já que não funciona mesmo!

Prevejo um grande ano para a astronomia e seus fãs. Feliz 2011 para todos nós!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Estação Espacial Internacional em doze anos


Veja o crescimento da ISS em doze anos. Link enviado pela Profª Tânia Gontijo.

Abra o link:

http://i.usatoday.net/tech/graphics/iss_timeline/flash.htm

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um meteorito na sua mão

A Revista Ciência Hoje da Criança lança concurso.
Acesse o link e sucesso.

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/promocao/promocao-ciencia-hoje-das-criancas

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eclipse Solar em 2011


O primeiro eclipse solar de 2011 será dia 04 de janeiro, terça-feira.Será visível no Hemisfério norte.
Em 2011 acontecerão mais três eclipses solares parciais, que estão previstos para 1 de Junho, 1 de Julho e 25 de Novembro.