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quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Marte mais próximo da Terra.
Marte atinge menor distância da Terra em quase 60 mil anos
Em um dia como este, no ano de 2003, o planetas Terra e Marte atingiram a sua maior aproximação em um período de quase 60 mil anos. Eles ficaram a menos de 55,76 milhões de quilômetros de distância, segundo os astrônomos. Apesar da "proximidade", a olho nu o planeta vermelho ficou parecido com uma estrela de brilho intenso. Contudo, com o uso de telescópios mais potentes foi possível avistar alguns detalhes de maneira inédita.
A última vez que houve tamanha proximidade foi em 12 de setembro de 57.617 a.C, quando os dois planetas ficaram a 55,72 milhões de quilômetros, ou seja, 40,2 mil quilômetros mais perto do que em 2003. A próxima aproximação irá ocorrer em 28 de agosto de 2287.
O fenômeno foi possível por conta da oposição periélica, uma conjunção de dois fatores: Marte ficou no ponto de sua órbita mais distante do Sol ao mesmo tempo em que se oporá a ele tendo como referência a Terra. Assim ficaram alinhados, respectivamente, Sol, Terra e Marte.
Fonte: http://www.seuhistory.com/
domingo, 24 de agosto de 2014
Mágica ou tecnologia?
Nunca existiu palavra mágica, sempre foi comando de voz. Nunca existiu toque mágico, sempre foi touch screen.
Lana Nárcia.
sábado, 16 de agosto de 2014
domingo, 10 de agosto de 2014
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Sonda Rosetta
Sonda Rosetta chega ao cometa e prepara-se para pousar: Depois de uma jornada de mais de 10 anos, a sonda espacial Rosetta entrou em órbita do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Sonda Rosetta chega ao cometa e prepara-se para pousar
Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/08/2014
Este é o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, fotografado pela Rosetta a uma distância de 285 km. [Imagem: ESA]
Em órbita do cometa
Depois de uma jornada de mais de 10 anos - ela foi lançada em Fevereiro de 2004 -, a sonda espacial Rosetta entrou em órbita do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Embora outras sondas já tenhamperseguido e até se chocado com cometas, esta será a primeira vez que um cometa será orbitado de várias altitudes, estudado por um longo período e, mais aguardado ainda, uma sonda irá pousar suavemente sobre ele.
"Depois de dez anos, cinco meses e quatro dias viajando em direção ao nosso destino, circulando em torno do sol cinco vezes e com o marcador registrando 6.400 milhões de quilômetros, estamos muito satisfeitos em anunciar finalmente 'Estamos aqui'," comemorou Jean-Jacques Dordain, diretor geral da Agência Espacial Europeia (ESA).
Como as emissões do cometa são desconhecidas e imprevisíveis, a sonda Rosetta começará a estudá-lo de uma distância segura, em uma órbita triangular a cerca de 100 km de distância.
Conforme o controle da missão sinta que o "terreno" é seguro, essa órbita irá sendo reduzida ao longo das próximas semanas, primeiro para 50 km e depois para cerca de 10 quilômetros de distância, assumindo então uma órbita ligeiramente elíptica mantida apenas pela gravidade do 67P.
Finalmente, em Setembro, um pequeno módulo independente, chamado Philae, se soltará da sonda Rosetta e tentará pousar no cometa, obtendo dados científicos sem precedentes.
A sonda ficará em órbita do cometa por mais de um ano, conforme o 67P mergulha em sua trajetória rumo ao Sol, o que permitirá estudar todo o seu "ciclo de vida", incluindo o período mais agitado da emissão de jatos de gelo e poeira conforme ele é aquecido pelo Sol.
A dupla agora está a cerca de 400 milhões de quilômetros da Terra, a meio caminho das órbitas de Júpiter e Marte, viajando a 55.000 quilômetros por hora.
Temperatura do cometa
De acordo com medições realizadas na semana passada, a temperatura média da superfície do cometa é de cerca de -70 ºC - de 20 a 30 graus mais elevada do que se esperava.
Isso indica que provavelmente o 67P não é coberto de gelo, e sim revestido por uma crosta escura e empoeirada.
O cometa estava a cerca de 555 milhões de quilômetros do Sol naquele momento - mais de três vezes mais longe do que a Terra, o que significa que a luz do Sol tem apenas um décimo do brilho.
As medições de temperatura indicam que boa parte da sua superfície deve estar coberta de pó, porque o material escuro aquece e emite calor mais rapidamente do que o gelo quando exposto à luz solar.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Robô da NASA vai produzir oxigênio em Marte
Robô da NASA vai produzir oxigênio em Marte
Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/08/2014
O novo robô terá sete instrumentos, deixando espaço para recolher amostras dos locais por onde andar.[Imagem: NASA]Oxigênio para MarteA NASA anunciou os instrumentos científicos que irão a Marte a bordo da missão Mars 2020.O robô, ainda sem nome, e que será basicamente uma cópia atualizada do Curiosity, que está explorando Marte desde 2012, levará uma carga menor e mais leve de instrumentos, mas com algumas capacidades que faltam ao seu antecessor.Agora os objetivos são mais claros em termos de determinar a habitabilidade potencial do ambiente marciano e procurar diretamente sinais de vida ao longo da história de Marte - se o Curiosity é um robô-geólogo, seu irmão mais novo será um misto de robô climatologista, biólogo e geólogo.Enquanto os equipamentos científicos do Curiosity pesam 75 quilogramas - e custaram US$180 milhões - o novo robô terá uma carga científica de apenas 40 quilogramas - a um custo de $130 milhões.O objetivo é deixar espaço e capacidade de carga para amostras que o robô coletará pelos diversos lugares por onde passar em Marte. Segundo a NASA, essas amostras serão recuperadas e trazidas à Terra em uma missão futura, ainda não especificada, mas com a possibilidade de que elas sejam recolhidas pelos astronautas de uma pretensa missão tripulada.A grande estrela dos experimentos será um "gerador de oxigênio", que testará uma tecnologia que poderá ser usada no futuro por astronautas.Segundo a NASA, "os projetistas das futuras expedições humanas poderão usar esta missão para entender os perigos representados pela poeira marciana e demonstrar tecnologias necessárias para processar o dióxido de carbono da atmosfera para produzir oxigênio".Além de poder ser usado para respiração humana, o oxigênio produzido em Marte poderá ser usado como oxidante para combustível de foguetes, diminuindo a carga a ser levada por missões tripuladas para utilização no retorno à Terra.Veja abaixo os instrumentos científicos que deverão ir a Marte em 2020.
Esquema do Moxie, equipamento que tentará extrair oxigênio do CO2 marciano. [Imagem: NASA]Mastcam-ZBasicamente o mesmo "pescoço" do Curiosity, com uma câmera atualizada com capacidade de visão panorâmica, estereoscópica (3D) e zoom.SuperCamUm instrumento capaz de capturar imagens, fazer análise da composição química e mineral das rochas e do solo, detectar a presença de compostos orgânicos em rochas e na poeira superficial - tudo à distância.PIXL - Instrumento Planetário para Litoquímica por Raios XUm espectrômetro de fluorescência de raios X que inclui um gerador de imagens com alta resolução para determinar a composição elementar dos materiais da superfície de Marte, o que permitirá a detecção e análise dos elementos químicos de forma mais detalhada do que a realizada pelos robôs anteriores.SHERLOC - Varredura de Ambientes Habitáveis com Raman e Luminescência para Produtos Orgânicos e QuímicosUm espectrômetro que irá gerar imagens em alta resolução. O aparelho irá utilizar um laser ultravioleta para determinar a mineralogia e detectar compostos orgânicos.MOXIE - Experimento Oxigênio em MarteTido como a grande estrela dessa missão, o equipamento testará uma tecnologia inovadora para produzir oxigênio a partir do dióxido de carbono atmosférico de Marte.MEDA - Analisador Dinâmico do Meio Ambiente de MarteUm conjunto de sensores que farão uma análise sem precedentes do clima de Marte, incluindo medições de temperatura, velocidade e direção do vento, pressão atmosférica, umidade relativa do ar e tamanho e forma das partículas de poeira.RIMFAX - Radar para Exploração Subterrânea de MarteUm radar capaz de penetrar no solo, produzindo mapeamentos com resolução em escala de centímetros das estruturas geológicas de subsuperfície.Exploração de MarteA missão Marte 2020 é parte do Programa de Exploração de Marte da NASA, que começou com os robôs Spirit, Opportunity e Curiosity, além das sondas orbitais Odyssey e MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), atualmente em órbita do planeta, e da sonda MAVEN, que deverá chegar ao planeta vermelho em setembro para estudar a alta atmosfera marciana.Em 2016, a missão InSight, uma sonda fixa que pousará na superfície de Marte, vai fazer os primeiros estudos sobre o interior profundo do planeta.A NASA também está participando das missões ExoMars da ESA (Agência Espacial Europeia), previstas para 2016 (sonda orbital) e 2018 (robô).
O novo robô terá sete instrumentos, deixando espaço para recolher amostras dos locais por onde andar.[Imagem: NASA]
Esquema do Moxie, equipamento que tentará extrair oxigênio do CO2 marciano. [Imagem: NASA]
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/
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