“Patrono da Astronomia Brasileira”.
D. Pedro II, cognominado “O Magnânimo”, afirmava que, se não
fosse imperador, teria sido um professor, tal o respeito que nutria por essa classe e
pela Educação. Intelectual de elevado nível, demonstrava elevados interesses
pelas artes, literatura e ciências em suas mais diversas manifestações,
particularmente pela Astronomia. Mantinha
estreitos contatos com os intelectuais da sua época, como Victor Hugo,
Flammarion e tantos outros. Criou bibliotecas, observatórios, museus,
instituições de ensino e pesquisas as mais diversas e, poucos sabem, atuando
como um verdadeiro mecenas da cultura e da ciências ajudava a manter essas entidades
utilizando seus recursos pessoais, como foi o caso do Imperial Observatório do
Brasil, atualmente Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, criado por decreto
de D. Pedro I, em 15 de outubro de 1827.
Para que
o Imperial Observatório de fato exercesse suas atividades, D. Pedro
II, além de contratar os mais renomados profissionais da época, às próprias
expensas comprou e cedeu equipamentos do seu Observatório particular, localizado
na Quinta da Boa Vista (RJ). Inclusive, no Imperial Observatório mantinha seu
modesto dormitório para que pudesse passar as noites observando e pesquisando
com os astrônomos.
Portanto,
com justiça, comemoramos o Dia Nacional
da Astronomia neste 2 de dezembro e reverenciamos a memória do Patrono da Astronomia Brasileira, D. Pedro
II.
Para
tornar a festa ainda mais completa, segue um artigo (anexo) sobre a oposição de
Júpiter em 2012, fenômeno ocorrendo justamente no Dia Nacional da Astronomia,
como se fosse um singelo presente e preito de gratidão para D. Pedro II.
Saudações
astronômicas e felicitações por este dia especial.
Orlando
Rodrigues Ferreira, astrônomo.
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